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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Subsídios de Férias e de Natal dos deputados para 2014 aumentam 91,8%!


A notícia é mesmo verdadeira e vem no Diário da República.

O orçamento para o funcionamento da Assembleia da República foi já aprovado em 25 de Outubro passado, fomos ver e notámos logo, contudo já sem surpresa, que as despesas e os vencimentos previstos com os deputados e demais pessoal aumentam para 2014.

Mais uma vez, como é já conhecido e sabido, a Assembleia da República dá o mau exemplo do despesismo público e, pelos vistos, não tem emenda.

Em relação ao ano em curso de 2013, o Orçamento para o funcionamento da Assembleia da República para 2014 prevê um aumento global de 4,99% nos vencimentos dos deputados, passando estes de 9.803.084 € para 10.293.000,00 €.


Mais estranho ainda é a verba relativa aos subsídios de férias de natal que, relativamente ao orçamento para o ano de 2013, beneficia de um aumento de 91,8%, passando, portanto, de 1.017.270,00 € no orçamento relativo a 2013 para 1.951.376,00 € no orçamento para 2014 (são 934.106,00 € a mais em relação ao ano anterior!).


Este brutal aumento não tem mesmo qualquer explicação racional, ainda assim fomos consultar a respetiva legislação para ver a sua fórmula de cálculo e não vimos nenhuma alteração legal desde o ano de 2004, pelo que não conseguimos mesmo saber as causa e explicação para tanto.


Basta ir ao respetivo documento do orçamento da Assembleia da República para 2014 e, no capítulo das despesas, tomar atenção à rubrica 01.01.14, está lá para se ver.


Já as despesas totais com remunerações certas e permanentes com a totalidade do pessoal, ou seja, os deputados, assistentes, secretárias e demais assessores, ao serviço da Assembleia da República aumentam 5,4%, somando o total € 44.484,054.


Os partidos políticos também vão receber em 2014 a título de subvenção política e para campanhas eleitorais o montante de € 18.261.459.


Os grupos parlamentares ainda recebem uma subvenção própria de 880.081,00 €, sendo a subvenção só para despesas de telefone e telemóveis a quantia de 200.945,00 €.


É ver e espantar!


Caso tenham dúvidas é só consultarem o D.R., 1.ª Série, n.º 226, de 21/11/2013, relativo ao orçamento de 2014, e o D.R., 1.ª Série, n.º 222, de 16/11/2012, relativamente ao orçamento de 2013.



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

As escadas de São bento

Caríssimos amigos.

As escadas de São Bento, foram finalmente invadidas pelos manifestantes, que neste caso eram as próprias forças policiais. Talvez por isso, segundo algumas opiniões, foi possível derrubar as barreiras e atingir a entrada da Assembleia da República, outros são de opinião de que esta é mais uma manobra que não vai dar em nada, fortalecendo sim a posição do Governo. 

De uma forma ou de outra, é pena que não se tenha visto aqui a união de todo o povo, juntando-se e apoiando os manifestantes nesta última cruzada, pois teria sido oportuno e proporcionado a entrada do povo dentro das galerias da AR, que, ai sim, poderia tomar e obrigar o Governo a ceder, expulsando todos os seus membros de dentro do Parlamento. 

Não é sectorialmente, com pequenos grupos, ou com classes que lutam cada uma em pról apenas da sua situação que se resolve uma situação como aquela que é vivida em Portugal. Uma ditadura não se derruba por intervenção de um pequeno grupo, por muita boa vontade que tenha. 

Pese o facto de não ser pela violência gratuita, mas determinadas situações só podem ser resolvidas com recurso a essa própria violência, ainda que existam em terminologia militar os chamados "danos laterais". É necessário união, estratégia e demonstração da força do povo, com apoio dos militares. 

Em minha opinião, não só esta, mas todas as manifestações que têm ocorrido em Portugal, são demonstrativas de que este Governo já deveria ter sido deposto há muito tempo, bem como o Presidente da República que, não tem cumprido as suas funções, nem honrado o juramento que fez sobre a Constituição da Republica.

Esta manifestação de ontem, que poderia ter significado o derrube do Governo, penso que acabou por ter um mero significado apenas para a classe das forças de segurança. Quanto à demissão do Governo....acredito mais que será deposto, e quem sabe julgado, pelas mãos do povo.

VIVA PORTUGAL.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Portugal livre

Caros leitores,

Fico realmente boquiaberto perante as afirmações do nosso Presidente da República, ou seja, permitam-me corrigir, perante as afirmações do Presidente da República de alguns Portugueses. Sim, porque não considero que quem actualmente desempenha essas funções, tenha qualquer legitimidade para me representar ou representar a Nação que foi o meu berço, e para a qual todos nós trabalhamos.
Sinceramente não sei como é que alguém que nada faz perante as manifestações de repudio contra o Governo, que não são meras manifestações de minorias, mas que representam efectivamente a maioria dos Portugueses, perante greves cuja envergadura realmente assusta, perante aquilo que temos assistido em termos de destruição de emprego, de destruição de estado social, perante tanta incompetência, nada faça, a não ser se manter do lado do Governo, tendo a real lata de apelar aos outros partidos, para que se unam e trabalhem em conjunto, nomeadamente em matérias que representam a reforma do estado. 
Afinal, pergunto eu, se aquilo a que entendem por consenso político representa seguir as políticas ditatoriais que estão a ser lançadas em Portugal, para que seria necessário a existência de mais do que um partido?
Aliás é precisamente essa a política que segue o regime ditatorial. 
A inexistência de oposição que começa pelo silenciamento e retirada de poderes. 

Fala-se tanto em reforma de estado, em melhoria da situação de Portugal, em tanta coisa que os Portugueses sabem que não são verdade. Efectivamente a melhoria de condições económicas representaria um desacentuar da carga e dos "roubos" que estão a ser cometidos contra o povo, que está cada vez mais a passar fome. Já se vê pessoas, que andam a pedir comida, porque andam à fome. Há muito pouco tempo fui testemunha disso, quando um cidadão se dirigiu à minha porta implorando ajuda alimentar, recusando-se a receber dinheiro. Apenas queria algo que lhe matasse a fome, pois com os seus 45 anos, não conseguia emprego em lado nenhum. 

O 25 de Abril, que derrubou uma das maiores ditaduras de Portugal, passou-se faz 39 anos. Nessa altura o povo apoiou os militares, que defenderam a nossa Nação, libertando-a de uma Ditadura. 

Hoje o povo está unido, mas não temos um Presidente da República que esteja ao lado do Povo. 
Mas temos os militares, esse mesmo organismo que libertou Portugal e que permitiu que fosse lavrada uma Constituição da República, que defende o interesse do Povo e que o Governo pretende alterar, por forma a permitir que possa massacrar, roubar e retirar todos os direitos que temos. 

O tempo acabou e a mudança é eminente e necessária. 

Neste momento existe uma grave ameaça à nossa Nação, ao nosso povo, ás nossas famílias e ao nosso futuro.




VIVA PORTUGAL