De regresso caríssimos leitores,
Cá estou eu regressado a este blog, após inúmeras tentativas de bloqueio, quer via Tweeter, quer via Facebook, através de ataques informáticos.
Mas fico contente, porque significa que os meus comentários e afirmações que tantos milhares de apoiantes têm tido, nomeadamente pelo apoio das petições que ao longo dos tempos tenho criado e enviado à Assembleia da República, algumas com mais de 45.000 assinaturas, têm dado frutos positivos e têm incomodado aqueles que pelos seus actos, seguem e defendem uma linha de destruição e de mentira, que todos conhecemos nos discursos políticos daqueles que estão a destruir de dia para dia, o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos.
Todos conhecemos as inconstitucionalidades que têm sido frequentes e recordistas na história de Portugal, todos conhecemos as mentiras que visam apenas levar este Governo a manter-se no poder, contra a vontade especifica de todos e que mais dia, menos dia cairá redondamente. Nesta fase em que atravessamos um momento de decisão política, face à proximidade das eleições autárquicas, é o momento exacto de agradecer, quer ao CDS-PP, pela forma como enganou e continua a tentar enganar os nossos reformados e pensionistas. Um partido com um líder que tanto prometeu defender as classes menos favorecidas, os militares, os pensionistas e reformados, que em dada altura, passou do dito ao não dito, pelo simples facto de lhe terem dado mais poder ($), com a nomeação a vice primeiro ministro. Uma verdadeira farsa. Uma verdadeira traição a todos aqueles que votaram no CDS-PP, pensando que estavam a assegurar o seu futuro.
Quanto ao PSD, nem sequer valerá a pena tecer comentários, pois todos nós assistimos no nosso dia a dia, às mentiras, às violações de leis constitucionais, ao dito por não dito, à demonstração de um crescimento inexistente, às promessas de melhoria. Por outro lado assistimos ao aumento da despesa pública, proveniente de um organismo de estado que a cada dia aumenta as suas despesas. Pergunto eu se, perante as necessidades de redução da despesa de estado, alguém ouviu dizer que os ordenados dos membros do Governo iam baixar, ou se os titulares de pastas ministeriais iam passar a andar e pagar transportes públicos, tal como eu e a grande maioria dos leitores?
Não será tempo de acabar com os verdadeiros ninhos de acolhimento e apadrinhamento político, verdadeiros despesistas de estado, com as benesses provenientes de empresas pseudo-estatais, que apenas servem para pagar vencimentos e isenções de horário que ninguém cumpre?
Não será tempo de acabar com as atribuições de viaturas de serviço a Administradores, Directores, Sub-Directores, e sabe-se lá mais, dos chamados Agrupamentos Complementares de Empresas, existentes em muitas empresas estatais, como aquela que liga, na cultura, através do OPART, ACE, os teatros São Carlos, D.Maria e São João,, a Cinemateca Portuguesa, ou no sector financeiro, a Caixa Geral de Depósitos, através da Sogrupo, SI e Sogrupo Compras. É que inicialmente estes agrupamentos de empresas e pela sua constituição servem para reduzir custos em termos de empresas privadas mas, quando ligados ao estado acabam por funcionar digamos que como parcerias público-privadas abrindo cargos e funções que não resultam de concurso público, mas sim de nomeações "políticas".
Ao fim ao cabo, perante este Governo, a despesa reduz-se pelo cortes de pensões, pelo corte de subsídios de férias e de natal, pelo corte de feriados nacionais, pelo corte onde nunca se deveria cortar. Por isso, apesar de todos os cortes, de todos os esforços, a situação de Portugal é cada vez pior,, sob o ponto de vista económico, pois até à data não se pagou um único centavo da dívida e se este Governo se mantiver, preparem-se, pois pela certa virá a necessidade de um novo empréstimo que nos colocará numa situação bem pior do que a Grécia.
Esta não foi a escolha do Povo Português, pois se não tivesse existido uma coligação entre o PSD e o CDS-PP, não haveria uma maioria. Este foi o resultado de uma política errada do anterior governo, do PS, que nem agora, perante o massacre ao povo Português, ás reformas, às inconstitucionalidades, pouco ou nada tem feito.
Caríssimos leitores, esta é a hora certa de mostrar aos responsáveis que está na hora de se irem embora.
Não se esqueçam que até as campanhas eleitorais são pagas com dinheiro dos contribuintes, dinheiro esse que será pago por todos nós. Enquanto eu, para publicitar uma empresa ou uma causa tenho de pagar do meu bolso, as campanhas são pagas com aquilo que nos roubam.
Quer se queira ou não, as eleições autárquicas espelham sempre a vontade e a imagem do povo, e este é o momento certo de passar um verdadeiro cartão vermelho a estes partidos que nos têm massacrado, destruído o futuro dos nossos filhos, a educação, a saúde, em última instância, a nossa autonomia e liberdade.
Vote em consciência, pensando que são estes os partidos que lhe tem roubado ao longo destes tempos. Vote pensando que tem de existir uma mudança de fundo que afaste estes partidos das garras do poder.
Não permita que estes senhores continuem a destruir as nossas vidas.
Vamos todos juntos passar um cartão vermelho a quem tanto nos tem prejudicado.
Viva Portugal.