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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cortes nos ordenados com caracter definitivo.

O governo vem agora fazer transparecer que os cortes nos ordenados dos funcionários públicos têm caracter permanente. Assim significa que os aposentados também ficaram sujeitos a este roubo. É urgente e necessário mostrar quem manda neste pais, tomando todas as iniciativas conducentes à extinção imediata de todas as barbaridades e inconstitucionalidades que estão a ser cometidas. O povo em união mudará o curso da nossa história, combatendo a corrupção, a ditadura, libertando-se de um governo que nos está a matar. Militares, forças de segurança, povo em geral, estão únicos pela defesa da nossa bandeira, pela libertação deste regime. Viva Portugal.

Em Abril.

Em Abril vão ser feitos novos cortes nas pensões, segundo divulgação do Governo. Eu sinceramente não acredito que isso venha a ocorrer, porque não acredito que este Governo em Abril ainda esteja no poder.
Os Portugueses já foram demasiadamente martirizados para continuar a suportar pacificamente tanto roubo e tanta violência contra aqueles que menos podem. Isto é algo inevitável, pois o povo já não suporta mais este governo que até a nossa tradição nos está a roubar, não dando tolerância de ponto, retirando a oportunidade do povo se distrair. Há quem compare este actual regime com o regime talibã, e a bem da verdade, os instrumentos são outros, mas o intuito é muito semelhante.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Entregues à bicharada

Caros leitores,

O Diário da Republica número 6/2014 e 7/2014, de 18 de Fevereiro, vem alterar as politicas estabelecidas entre Portugal e a Alemanha, no sentido de alterar alguns termos do acordo que tem como base a imputação fé reservas de segurança de petróleo bruto e de produtos petrolíferos Portugueses mantidos na Republica Federal Alemã.
Este normativo Europeu diz que estas reservas podem ser mantidas tanto em território Nacional como em território estrangeiro. Questiono eu, porque raio de negócio as nossas reservas são mantidas na Alemanha, quando poderiam ser mantidas em Portugal, evitando o encarecimento destes produtos, derivados do acordo de armazenamento e custos de transporte, quando os mesmos poderiam ser armazenados em Portugal ou mesmo em Espanha, reduzindo esses custos?
Afinal isto comprova ou não, que este governo nos esta a colocar numa situação de subserviência, destruindo a nossa economia?
São estes negócios obscuros que estão a destruir a nossa autonomia e a roubar o pão da boca dos nossos filhos.

De: Julio Isidro


Sofrer e ... calar

NÃO, NÃO ESTOU VELHO!
NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO PARA JÁ SABER TUDO!

Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente, ordenadamente, no respeito das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.
Sou dos que acreditam na invenção desta crise.
Um “directório” algures decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.
Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho. Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.
A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o miagre da multiplicação dos pães.
Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de sair de casa, suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores de geração espontânea, mas 81.000 licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.
Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada” faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.
Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.
Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.
Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.
Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…
Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?
E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.
Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.
E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…
Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco…. alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.

Júlio Isidro